Natureza moderna
Extinção da mata Atlântica
Asfalto construído, que mata, destrói, a mata
E não apenas a cortando
Mas também impedindo a sua fertilização
Infértil estão nossas cidades
Cinzas, pretas, poluídas
E os poucos não humanos sobreviventes
Acabam por passar despercebidos
Ou os percebemos
Quando nos transmitem doenças
Onde está a beleza do campo e das flores?
Onde está a vida?
Provavelmente deve estar dentro de casas
Nas flores de plástico, tentando eternizar a beleza destruída
Junto com as notas verdes sem valor,
do beija-flor
Ou melhor no mundo moderno, enxergar a paisagem que já não existe perante a tela do computador
Mas afinal para que servem as flores de verdade?Se as de plástico não fazem sujeiras e não morrem
Pois com a nossa falta de tempo e desatenção
Nos matamos a cada segundo, sem ao menos perceber
09/09/2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
OK COMPUTER
OK COMPUTER
Você se foi
sem conhecê-la
já sinto algo
fazendo o futuro
numa sala sem se conversar
ao mesmo tempo
conversando
muito distantes
estamos fazendo
tecnologia
sem amor
símbolos da não atitude
antipessoas digitantes
tanto faz
nunca nos conhecemos mesmo
eu sei de você numa caixa de zeros e uns
a digitaria só para estar entre meus dedos
e eu a tenho
pois aqui tudo é perfeito
você se mostra de pretérito
e seu agora num guardado presente em caixa maior
ACABOU A LUZ
...
(Rafael Ramos / Churai) 2009
Você se foi
sem conhecê-la
já sinto algo
fazendo o futuro
numa sala sem se conversar
ao mesmo tempo
conversando
muito distantes
estamos fazendo
tecnologia
sem amor
símbolos da não atitude
antipessoas digitantes
tanto faz
nunca nos conhecemos mesmo
eu sei de você numa caixa de zeros e uns
a digitaria só para estar entre meus dedos
e eu a tenho
pois aqui tudo é perfeito
você se mostra de pretérito
e seu agora num guardado presente em caixa maior
ACABOU A LUZ
...
(Rafael Ramos / Churai) 2009
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Poesia?
Amor
s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor. / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus!
liberdade
(latim libertas, -atis)
s. f.
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.
2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade.
3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
4. Fig. Ousadia.
5. Franqueza.
6. Licença.
7. Desassombro.
8. Demasiada familiaridade.
Deus
s. m.
1. Ser supremo. (Nesta acepção!aceção, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)
2. Relig. catól. Cada um dos membros da Trindade. (Nesta acepção!aceção, grafa-se com inicial maiúscula.)
3. Divindade do culto pagão ou de qualquer religião não derivada do mosaísmo.
4. Fig. Homem heróico!heroico ou de superioridade incontestável.
5. Objecto!Objeto que exerce grande influência ou grande poder.
Pl.: deuses.
(?)
s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor. / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus!
liberdade
(latim libertas, -atis)
s. f.
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.
2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade.
3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
4. Fig. Ousadia.
5. Franqueza.
6. Licença.
7. Desassombro.
8. Demasiada familiaridade.
Deus
s. m.
1. Ser supremo. (Nesta acepção!aceção, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)
2. Relig. catól. Cada um dos membros da Trindade. (Nesta acepção!aceção, grafa-se com inicial maiúscula.)
3. Divindade do culto pagão ou de qualquer religião não derivada do mosaísmo.
4. Fig. Homem heróico!heroico ou de superioridade incontestável.
5. Objecto!Objeto que exerce grande influência ou grande poder.
Pl.: deuses.
(?)
terça-feira, 6 de julho de 2010
O equilíbrio em meio ao caos
O equilíbrio em meio ao caos
As coisas estão perdendo o rumo,
dissolvidas em meio ao nada.
Perdidas entre caminhos tortos,
tentando ser encontradas.
Buscando uma solução,
para nossa própria existência.
Em meio a situações exageradas
Seja no trabalho, na religião, ou na diversão,
Mas a nossa existência, não tem um porque.
Atrofiando os sentidos,
em pró da cegueira
e da inteligência que nem sabemos se realmente a temos.
Abaixamos a cabeça
profanando o nosso próprio ser
consentimos a devastação
a morte da essência animal, espiritual
agarrados a um Deus de pó
invisível, repressor.
Dançando conforme a música,
impossível de não ser ouvida
mesmo tapando os ouvidos.
O querer fugir dessa realidade
já não está sendo mais possível.
Aqui hoje e sempre
nossos dias estão contados
sem memória
esquecimento esquizofrênico
proposital, sem passado
idealizando o presente, vivendo no futuro
Que não chegará!
Bruno e Rafael 27/03/2010
As coisas estão perdendo o rumo,
dissolvidas em meio ao nada.
Perdidas entre caminhos tortos,
tentando ser encontradas.
Buscando uma solução,
para nossa própria existência.
Em meio a situações exageradas
Seja no trabalho, na religião, ou na diversão,
Mas a nossa existência, não tem um porque.
Atrofiando os sentidos,
em pró da cegueira
e da inteligência que nem sabemos se realmente a temos.
Abaixamos a cabeça
profanando o nosso próprio ser
consentimos a devastação
a morte da essência animal, espiritual
agarrados a um Deus de pó
invisível, repressor.
Dançando conforme a música,
impossível de não ser ouvida
mesmo tapando os ouvidos.
O querer fugir dessa realidade
já não está sendo mais possível.
Aqui hoje e sempre
nossos dias estão contados
sem memória
esquecimento esquizofrênico
proposital, sem passado
idealizando o presente, vivendo no futuro
Que não chegará!
Bruno e Rafael 27/03/2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Piracaia
domingo, 3 de janeiro de 2010
Você, eu ou como queira chamar
Você, eu ou como queira chamar
Olà, eu sou a vida.
Tenho muitos nomes,
mas me chame como quiser.
Já sei!
Que tal o nome da sua fruta predileta?
O que você está fazendo dela?
Eu tenho medo de saber sua resposta.
Pois se gostase dela, näo precisaria vir aqui te perguntar.
Onde está aquele coraçäo partido?
Porque näo se pode juntar?
Já sei, vou te provar que eu existo.
Coloque a mäo em em seu peito
e sinta.
Eu sei de todos os seus gostos.
Pois eu so você,
Batendo diariamente, na sua porta.
04 de janeiro 2010
Olà, eu sou a vida.
Tenho muitos nomes,
mas me chame como quiser.
Já sei!
Que tal o nome da sua fruta predileta?
O que você está fazendo dela?
Eu tenho medo de saber sua resposta.
Pois se gostase dela, näo precisaria vir aqui te perguntar.
Onde está aquele coraçäo partido?
Porque näo se pode juntar?
Já sei, vou te provar que eu existo.
Coloque a mäo em em seu peito
e sinta.
Eu sei de todos os seus gostos.
Pois eu so você,
Batendo diariamente, na sua porta.
04 de janeiro 2010
Tempo
Tempo
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Vem correndo te pegar
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo, espera por esperar
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo para nunca
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo se cansa jamais
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Cada vez mais perto
Para onde vai?
Lunes, 04 de enero 2010
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Vem correndo te pegar
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo, espera por esperar
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo para nunca
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo se cansa jamais
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Cada vez mais perto
Para onde vai?
Lunes, 04 de enero 2010
Visöes
Prometi para mim mesmo, näo escrever aqui em Buenos Aires, pois tentei e mudei radicalmente minha vida aqui.Porém este poema näo tem nada demais.
Visões
A lua e o sol nascendo,
ardendo e cortando,
lado a lado.
A paisagem de ruinas e praias
emaranhadas
Raízes flutuantes,
quando eu menos percebo.
Já está anoitecendo
e o sol vem claro em minha face
Säo dois eus
atraves desse espelho
Na verdade, säo três
Um, um pouco mais ao meio.
Borboletas gigantes,
Girassois,
Um barco
As trevas, à escuridäo.
Onde eu estou?
Por caminhos diferentes
prefiro continuar aqui, sentado
Apenas observando
Como bom antagonista que sou.
Lunes, 04 de enero 2010.
Visões
A lua e o sol nascendo,
ardendo e cortando,
lado a lado.
A paisagem de ruinas e praias
emaranhadas
Raízes flutuantes,
quando eu menos percebo.
Já está anoitecendo
e o sol vem claro em minha face
Säo dois eus
atraves desse espelho
Na verdade, säo três
Um, um pouco mais ao meio.
Borboletas gigantes,
Girassois,
Um barco
As trevas, à escuridäo.
Onde eu estou?
Por caminhos diferentes
prefiro continuar aqui, sentado
Apenas observando
Como bom antagonista que sou.
Lunes, 04 de enero 2010.
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