quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Natureza moderna

Natureza moderna

Extinção da mata Atlântica
Asfalto construído, que mata, destrói, a mata
E não apenas a cortando
Mas também impedindo a sua fertilização

Infértil estão nossas cidades
Cinzas, pretas, poluídas
E os poucos não humanos sobreviventes
Acabam por passar despercebidos
Ou os percebemos
Quando nos transmitem doenças

Onde está a beleza do campo e das flores?
Onde está a vida?
Provavelmente deve estar dentro de casas
Nas flores de plástico, tentando eternizar a beleza destruída
Junto com as notas verdes sem valor,
do beija-flor

Ou melhor no mundo moderno, enxergar a paisagem que já não existe perante a tela do computador
Mas afinal para que servem as flores de verdade?Se as de plástico não fazem sujeiras e não morrem
Pois com a nossa falta de tempo e desatenção
Nos matamos a cada segundo, sem ao menos perceber

09/09/2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OK COMPUTER

OK COMPUTER


Você se foi

sem conhecê-la

já sinto algo

fazendo o futuro

numa sala sem se conversar

ao mesmo tempo

conversando

muito distantes

estamos fazendo

tecnologia

sem amor

símbolos da não atitude

antipessoas digitantes

tanto faz

nunca nos conhecemos mesmo

eu sei de você numa caixa de zeros e uns

a digitaria só para estar entre meus dedos

e eu a tenho

pois aqui tudo é perfeito

você se mostra de pretérito

e seu agora num guardado presente em caixa maior

ACABOU A LUZ
...
(Rafael Ramos / Churai) 2009
Tudo um dia foi um sonho, mas no final só nós resta a saudade. Pois não temos como reviver os bons momentos, há não ser com lembranças...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Poesia?

Amor

s.m. Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade. / Sentimento apaixonado por pessoa do outro sexo: as mulheres inspiram amor. / Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial. / Paixão, gosto vivo por alguma coisa: amor das artes. / Pessoa amada: coragem, meu amor! / Zelo, dedicação: trabalhar com amor. // Amor platônico, amor isento de desejo sexual. // Por amor de, por causa de. // Pelo amor de Deus, expressão que dá ênfase a um pedido: não faça isso, pelo amor de Deus!

liberdade

(latim libertas, -atis)
s. f.
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.
2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade.
3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
4. Fig. Ousadia.
5. Franqueza.
6. Licença.
7. Desassombro.
8. Demasiada familiaridade.

Deus

s. m.
1. Ser supremo. (Nesta acepção!aceção, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)
2. Relig. catól. Cada um dos membros da Trindade. (Nesta acepção!aceção, grafa-se com inicial maiúscula.)
3. Divindade do culto pagão ou de qualquer religião não derivada do mosaísmo.
4. Fig. Homem heróico!heroico ou de superioridade incontestável.
5. Objecto!Objeto que exerce grande influência ou grande poder.
Pl.: deuses.

(?)

terça-feira, 6 de julho de 2010

O equilíbrio em meio ao caos

O equilíbrio em meio ao caos

As coisas estão perdendo o rumo,
dissolvidas em meio ao nada.
Perdidas entre caminhos tortos,
tentando ser encontradas.

Buscando uma solução,
para nossa própria existência.
Em meio a situações exageradas
Seja no trabalho, na religião, ou na diversão,
Mas a nossa existência, não tem um porque.

Atrofiando os sentidos,
em pró da cegueira
e da inteligência que nem sabemos se realmente a temos.
Abaixamos a cabeça
profanando o nosso próprio ser
consentimos a devastação
a morte da essência animal, espiritual
agarrados a um Deus de pó
invisível, repressor.

Dançando conforme a música,
impossível de não ser ouvida
mesmo tapando os ouvidos.
O querer fugir dessa realidade
já não está sendo mais possível.
Aqui hoje e sempre
nossos dias estão contados
sem memória
esquecimento esquizofrênico
proposital, sem passado
idealizando o presente, vivendo no futuro
Que não chegará!

Bruno e Rafael 27/03/2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Piracaia



Desenho de um amigo de uma cidade chamada Piracaia(peixe queimado), conheci ele no ônibus a caminho de Buenos Aires!
Salve Piracaia, até mais foi um prazer!

(desenho feito no paint)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Você, eu ou como queira chamar

Você, eu ou como queira chamar

Olà, eu sou a vida.
Tenho muitos nomes,
mas me chame como quiser.
Já sei!
Que tal o nome da sua fruta predileta?
O que você está fazendo dela?
Eu tenho medo de saber sua resposta.
Pois se gostase dela, näo precisaria vir aqui te perguntar.
Onde está aquele coraçäo partido?
Porque näo se pode juntar?
Já sei, vou te provar que eu existo.
Coloque a mäo em em seu peito
e sinta.
Eu sei de todos os seus gostos.
Pois eu so você,
Batendo diariamente, na sua porta.

04 de janeiro 2010

Tempo

Tempo

Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Vem correndo te pegar
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo, espera por esperar
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo para nunca
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Näo se cansa jamais
Tiqui, taqui, tiqui, taqui, tiqui, taqui
Cada vez mais perto

Para onde vai?

Lunes, 04 de enero 2010

Visöes

Prometi para mim mesmo, näo escrever aqui em Buenos Aires, pois tentei e mudei radicalmente minha vida aqui.Porém este poema näo tem nada demais.

Visões

A lua e o sol nascendo,
ardendo e cortando,
lado a lado.
A paisagem de ruinas e praias
emaranhadas
Raízes flutuantes,
quando eu menos percebo.
Já está anoitecendo
e o sol vem claro em minha face
Säo dois eus
atraves desse espelho
Na verdade, säo três
Um, um pouco mais ao meio.
Borboletas gigantes,
Girassois,
Um barco
As trevas, à escuridäo.
Onde eu estou?
Por caminhos diferentes
prefiro continuar aqui, sentado
Apenas observando
Como bom antagonista que sou.


Lunes, 04 de enero 2010.