quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Poema da caixa do cigarro.

Poema da caixa do cigarro.

As coisas, só aumentam com o tempo.
Mas quando se percebe.
Já é tarde para desfaze-las

Já está criado,
algo maior.
Um vínculo assim vamos dizer
De você
E com o resto a parte.

Metade de 2008 em uma caixa de cigarro vazia.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Inocência ou Instinto

Inocência ou Instinto

Nos tornamos deuses
Superamos nosso “criador”
E agora passamos nossas vidas esperando...
... Que sejamos superados antes que o tempo nos engula
“Olhe aquele garoto... encontrou a felicidade e agora passa seus dias chorando, coitado cercado de um paradoxo que foge a questões e se inibe ao encarar a sobrevivência. Como ele consegue agüentar tanta dor, será possível que alguém consiga sacrificar sua própria vida para o bem de outra? Não querendo ser realista de mais, mas nesse caso acho q um deus pagão sobre saiu todas às expectativas sociais, seu nome INOCÊNCIA... Agora podemos começar a nos contorcer por não conseguirmos conviver com o fato de que no fundo mantemos de refém um corpo pequeno, sem alma, podre e largado ao tempo dentro de nós mesmos... o medo o matou e também a aquele garoto aos poucos... antes ele tivesse tido a coragem de dizer não as batidas e aos pensamentos imortais, talvez ainda houvesse um pouco de brilho em seus olhos agora... ”
O medo nos consome e nos nutri contra nós mesmo, criamos deuses que não escapam aos seus próprios pontos fracos, alimentamos esses pontos fracos como se não quiséssemos ser deuses, ou pelo menos não um que valha a pena.
- Me abrasem, sinto falta de algo que me invada sem terceiras intenções, preciso me sentir seguro fora de meu corpo, sei que não ficarei nele por tempo suficiente...
(O escuro prevalece exceto por uma luz que guia minhas palavras, há mais de um som passando pela minha cabeça e eles e misturam ao do ambiente silencioso e aberto a interpretações a qual estou no momento)
Existem vários pontos de vistas, mas isso não impede que haja uma única verdade
Existem vários pontos de vistas, mas isso não impede que haja uma única verdade
Um deja-vu literal pra fixar minha opinião sobre ter opiniões...
Alias tenho muitas e a sua é uma delas
Não que eu não tenha uma personalidade forte, crenças ou princípios
Só não quero morrer sozinho
Aceitarei dividir o centro do universo com quem queira, ou melhor, com quem sinta e viva a possibilidade de que batidas mortais consigam alcançar pensamentos imortais porque quero fazer valer à pena o que quase perdi...
...Nos tornamos deuses
Superamos nosso próprio “criador”...
Agora louvo o sentimento que criei com tanta devoção ao amor e a inocência que um dia senti.
Farei de tudo pra honrar o brilho q ainda habita meu olhar.

Everton Ramos

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Grande obra em construção um trabalho de 3 meses até agora.

Grande obra em construção um trabalho de 3 meses até agora.

A realidade geralmente,
não é a realidade
tudo depende do seu ponto de vista
e meramente, um pouco dos outros
partimos assim.

Todas as mentiras são ruins,
Mas mentir para si mesmo,
É a pior de todas elas.
Querer se enganar por um momento,
Um ligeiro momento,
Que muitas vezes passa despercebido,
Como um instinto de sobrevivência.

O querer sonhar
E não se confrontar com a realidade.
A sua verdadeira realidade,
Passou a partir deste exato momento,
A ser outra,
E você continua recluso,
Por debaixo de máscaras,
Que vão se apodrecendo aos poucos,
Consumindo e destruindo,
todos os seus verdadeiros sonhos loucos.

E eu lhe aviso, quando se olhar no espelho,
sem máscaras,
tenha cuidado para não querer tirar,
a verdadeira.

Acredito, que nós temos que nos conhecer...
E lutarmos diariamente, por nossos ideais,
Mas isso me parece tão difícil,
O não onírico me parece mais doloroso.

O tempo não existe.
É tudo fruto da sua imaginação...
Porque não viver no seu tempo?
Fazer as coisas, quando se tem vontade
E assim estar mais disposto,
Não com a cara amassada,
que acabou de acordar e tudo o que você pensa é ficar na cama.
Para que ter obrigações?
Quando a única verdade
é ser feliz...
E a única certeza a morte.

Se você criou o seu tempo sólido?
Porque não criar um tempo liquido, mutável, transmuto,
entorpecido de vontades, que não voltam, com chance única de realização...
Pois assim como a inspiração é passageira,
As verdadeiras chances também.
Perdeu, perdeu, se arrependeu,
meus pêsames...
Não fui eu que disse que a noite foi feita para dormir.

Nós somos o verdadeiro câncer,
Acenda um cigarro e adiante o inevitável
Pois o tempo...
O tempo, destrói tudo.
Mas ao mesmo tempo, ele pode criar coisas mais belas,
do que as que foram destruídas.
Crie a verdadeira destruição atômica,
que a natureza criara a radiosíntese.
Nunca iremos vence-la
e desde os primórdios,
invejamos ela.
Voamos, por que os pássaros voam,
nadamos, por que os peixes nadam.

Nós destruímos
E a natureza ainda tem que resolver, todos os nossos erros.
Criando, estamos destruindo,
Com destruição o tempo cria.

Nós somos os senhores,
do nosso próprio destino,
mas existem coisas(a maioria delas),
que não estão apenas ao nosso alcance
e elas quebram e se esfarelam,
destruindo o que era belo
como estilhaços de vidro
cortando e destruindo
todos os nossos sonhos mesquinhos.

Esperar algo,
ao qual você tem vontade,
ansiedade,
desejo,
Esperar tanto e ficar cego
não enxergar, se acontecer algo melhor
As coisas nunca são como nós pensamos
Elas já foram modificadas no mundo das idéias
tudo foi sonho um dia
você, o papel, esse livro
até mesmo o mundo foi um sonho de Deus
para que esperar algo?
Para que ter esperanças?
Para que ter ansiedade?
Não seria mais fácil,
simplesmente não ter
e viver um pouco mais feliz,
na verdade sem frustrações.
Somos frustrados sim, todos os dias
porque nos relacionamos
com outros seres humanos
e seres humanos, não são bons.
Você já se frustrou com um cachorro?
Não foi culpa do animal e sim sua.
E se tudo ainda for um sonho?
Como se prova que está vivo?
Eu sinto, eu enxergo, eu ouço
Meu coração bate,
mas não consigo, me achar vivo ainda
em alguns momentos, até pareço estar
breves instantes, que já se passaram
tantas vezes despercebidos
Não sei, se isso ainda é o bastante
as vezes ficar vivo é fazer o bem em comum
ou o abuso de adrenalina.
A vida me parece tão confusa,
que até me assusto
e eu poderia levar uma vida normal,
casar, ter filhos, um emprego para sobrevivência
e quanto menos pensar melhor.
Mas não, eu tive que ser diferente
e ainda nasci de bom coração
poderia estar roubando,
sem ser punido,
como muitos nesse mundo.
Mas estou apenas escrevendo
e talvez nunca vou ser lido.
Talvez ninguém vai me entender
Ou entenda e não faça nada
Expectativas?
Expectativas?
Eu tenho espectativas,
todos temos.
Buda ?não...
Mas não conheci ele.
Pelo menos tenho um sonho,
um sonho bom.
Algo que me abriram os olhos
e que me deixou muito chateado
foi descobrir, que muitas pessoas não são mais sonhadoras
sem sonhos a alma adoece
nunca pensei que iria chegar a tão ponto de loucura
O homem nem vive mais, enquanto está dormindo
todas as formas de viver são certas
desde de que não machuque outros
não faz o menor mal
Mas essa história sem sonho, criação, desejo
é realmente muito estranho.
Mesmo que seja um sonho demoníaco,
Por favor, tenha um.
As vezes os demônios são bons
e os anjos ruins.
Nunca foi provado nada
ateus são piadas
porque algo tem que existir,
para você falar que não acredita
eu prefiro falar, não sei
talvez sim, talvez não,
talvez eu sinta,
um dia quem sabe.
Viver no seu próprio mundo
é bem melhor do que viver no mundo dos outros
Em qual mundo você está vivendo ?
Como seria viver eternamente, apenas com os seus olhos
Um meio talvez,
não muito comum
mas ainda é um meio.
A ignorância é uma benção dado por Lúcifer,
mas ainda sim é uma benção.

A ordem e o progresso não existe,
a ordem é criada
o Deus é o caos
muito mais difícil...
Ou muito mais fácil
é o que está mais perto da perfeição
e da mãe da natureza,
onde tudo é em perfeita sincronia.
Eu posso fazer tudo e você também.
Eu acredito em milagres
e eles acontecem.
A todo momento, basta enxergar.
A vida, não é única
é um composto, derivado
de nada.
De verdades e principalmente dúvidas
as dúvidas nos mantém vivos
as verdades nós matam.
A certeza nos faz crescer
e nos destrói, tudo nos destrói
tudo faz viver mais,
ou menos
somos todos únicos
a verdade está em cada um de nós
como pergaminhos perdidos
esquecidos e camuflados
por outros
e todos.
Menos os que tem a iluminação
que nesse momento não é mais loucura
é sublime, diferente e nostálgico
ver cores dançando e comparar
com o vento e as rosas
o dançar e uma música
sem ritmo e compasso
desforme, desformidade
assim é a vida
feita de aventuras
com o mundo de quintal
e o direito de ir e vir
não sendo mais a verdade.
Apenas uma combinação
de desejos e pensamentos
sem se sair de casa
não existe o mundo,
cada um está a seu tempo
e nem todos vão chegar a iluminação
pois são escondidos e perdidos
em outros olhos
olhos de Medusa, que paralisam
se transformando em estatuas
de mentiras.
Que parecem de verdade
assim é bem mais fácil
e assim tudo se transforma em algo,
mais difícil.
Pois se uma pessoa sensata ler isso
o mais coerente é querer me internar
em um manicômio
ou qualquer coisa do tipo,
mas isso não seria nada
o pecado verdadeiro,
seria parar e destruir,
todos os meus ideais,
(pois eu não penso muito, ao contrario de muitos eu simplesmente penso)
de um mundo muito mais feliz
onde todos somos merecidamente
iguais e felizes
não que eu esteja certo,
nem que eu esteja errado
mas é um outro modo
e todo outro modo, deve ser ouvido
e estudado.
Como um semi Deus em desenvolvimento
cada um em seu tempo cada um com o seu modo
temos todo o mesmo destino
nós tornarmos Deuses
não entender é a solução.
Jesus Cristo morreu com uma dúvida
Porque?
Porque, eu sofri tanto
nós temos que fazer valido
esse sofrimento,
esse exemplo a se seguir.
Esse caminho não tem volta
mas eu fiz a minha escolha
o estranho é pensar que podemos estar vivendo em tempos diferentes
cada um com o seu
cada um faz o seu
em épocas diferentes
o interessante é se encontrar
e tentar colocar um padrão
e destruir tudo isso após
horas de conversar
com noção.
O tempo se repete diferentemente
com pessoas diferentes
em momentos únicos
e reversos
translúcido, para quem os enxergam

Eu tenho 20 anos de idade,
mas é como se fosse 40, 50, 60, as vezes 70
já estive quase morto
mas voltei
experiência é tudo
viver é tudo
quase morrer faz parte
do crescimento
não, queira imaginar o que eu passei
imagine o que eu posso lhe oferecer
imagine o que eu tenho a lhes oferecer
Eu adoro o cheiro
do semear,
do vento,
e da vida.
Basta sentir está no ar
muitas vezes esquecido
pelo asfalto
que só traz morte
e mata
cada dia mais.
Ficando assim no esquecimento
muita coisa que já foi bela
a cidade nós consome
com sua beleza plastificada
com sua liberdade, falsa
com seus valores e suas realidades
modificados.
Andamos pelo esquecimento,
esquecimento de nações passadas
e com um futuro promisso.
Acho que nem temos mais futuro
grandes coisas vão acontecer
o caos, o apocalipse
e depois, seres mais reais irão aparecer
os sobreviventes
irão conseguir sua vitoria
por entre as cobras
quem não abrir os olhos
estará mais perdido do que nunca
desculpa, mas dessa vez é verdade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ser humano ou ser humano(Planeta K-Pax)RASCUNHO

Ser humano ou ser humano(Planeta K-Pax)

Acho tão engraçado,
se preocupar com o que não tem importância.
Se importar com o que não precisa se preocupar.
Ser humano é uma raça tão interessante
e mais interessante ainda seria ser humano.
Sabe quando você vem de outro mundo,
parece tudo sem lógica.
É difícil fazer as pessoas acreditarem,
que o universo se expande
e se expande, até se quebrar
e depois cria tudo de novo.
E tudo o que temos que fazer,
é fazer.
E não ter medo,
principalmente da morte,
pois ela é inevitável.
Desculpe eu não so daqui
eu peguei carona em um faixo de luz
E é impressionante eu pensar que estou aqui
Em um planeta de classe tão baixa
Impressionante como vocês ainda não se destruíram

Seres menos evoluídos precisam
de julgamentos
algo maior para lhe dizer o que é verdade
mo meu planeta,
não temos crimes nem advogados
todos somos sensatos e educados
assim como os nossos atos
Não temos família
somos criados por todos
aproveitando o melhor de cada um.
Mas o mais interessante da terra
é que ela está cheia,
de fungos, bactérias, animais, plantas e humanos
e cada um tenta subir em cima do outro
e mesmo assim, ainda insistem em um matrimonio
quando isso na verdade,
não importa.
Mas eu não vou continuar falando,
pois nunca vou ser entendido mesmo.
Só porque eu estou a dois mil anos na frente.

08/12/2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Felicidades falsas despercebidas ou o que é mais feito ultimamente

Felicidades falsas despercebidas ou o que é mais feito ultimamente

Depois de um momento feliz,
proporcionado pelas coisas ruins da vida.
Que ninguém quer
e quase ninguém enxerga
mas é o que mais está sendo feito.
Comecei a pensar:
Somos seres degenerados
sem capacidade de regeneração,
e ainda partimos por optar nos lesarmos mais e mais
todos os dias com drogas.
Que pode ser qualquer coisa,
cada um tem a sua
desde uma simples televisão,
um chocolate,
cigarro, bebida e afim.
Mas muito pior do que qualquer droga,
é isso.
Não enxergamos
essa falsa felicidade,
e falta de amor.
Porque é tão triste
ter momentos felizes, proporcionados pelo vicio
e pela auto-destruição
todos deveriam saber,
que ninguém sai impune por esse caminho.
Eu não sei por onde começar
Mas estou em busca da minha felicidade
A partir de mim.

28/11/2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Letícia



As coisas não precisam ter explicação e essa é mais uma dessas.
Mas explicando, amiga de Minas Gerais, do interior de Minas Gerais, pessoa da qual todos deveriam conhecer.
Letícia, eu vejo o brilho em seus olhos mesmo a quilômetros de distância.

Letícia

Mesmo longe,
0 mundo é igual,
Um completa o outro.
Mas com um detalhe,
Uma distância desigual
Que destrói,machuca, dói
mas ao mesmo tempo constrói
Fazendo crescer, violentamente, sem pudor algum,
Cada vez mais.
Uma vontade louca
De se encontrar,
de verdade.
E quando isso acontecer,
o mundo não irá mais ser o mundo
Ele vai parar para olhar,
Será algo único
Pois é impossível,
algo assim, tão grande
não parar o tempo,
por segundos, minutos, horas
talvez dias, anos, ou a eternidade
Não consigo mais imaginar
Volta a contar,
Quando eu te encontrar.

30/10/2009 Rafael Churai Feijes

terça-feira, 20 de outubro de 2009

20 de outubro, dia do poeta!


20 de outubro, dia do poeta!

Resolvi homenagear o melhor de todos os tempo.

Jean-Nicolas Arthur Rimbaud (20 de outubro de 1854, Charleville - 10 de novembro de 1891, Marselha) foi um poeta francês.

Arthur Rimbaud nasceu em no seio da classe média provincial de Charleville (hoje parte de Charleville-Mézières) no Ardennes departement no nordeste da França.

Ele foi o segundo filho de Vitalie Rimbaud (Cuif, antes de se casar) e o Capitão Frédéric, que lutou na conquista de Algeria e foi premiado com a Légion d'honneur.

Logo depois que o casal teve a quinta criança (Frédéric, Arthur, Victorine (que morreu um mês depois do nascimento), Vitalie e Isabelle), o pai deixou a família.

Crescendo separadamente de seu pai, pelos escritos de Rimbaud é evidente que nunca se sentiu amado por sua mãe. Quando garoto era impaciente, inquieto, porém um estudante brilhante. Pela idade de quinze anos ganhou muitos prêmios e compôs versos originais e diálogos em Latim.

Em 1870 seu professor Georges Izambard se tornou o mentor literário de Rimbaud e seus versos em francês começaram a melhorar rapidamente.

Ele fugia freqüentemente de casa e pode ter se unido por pouco tempo à Comuna de Paris de 1871, que foi retratada em seu poema L'orgie parisienne (“A Orgia Parisiense” ou “Paris Repovoada”); pode ter sofrido violências sexuais por soldados bêbados da comuna (e seu poema Le cœur supplicié (“O Coração Torturado”) parece sugerir).

Nesta época ele se tornou um anarquista, começou a beber e se divertia chocando a burguesia local com suas vestes rotas e o cabelo longo. Neste mesmo tempo escreveu para Izambard e Paul Demeny sobre seu método para atingir a transcendência poética ou o poder visionário através do “longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.” (Les lettres du Voyant [As Cartas do Vidente]).

Ele retornou a Paris em setembro de 1871 por um convite do eminente poeta simbolista Paul Verlaine (depois que Rimbaud lhe mandou uma carta contendo vários exemplos do seu trabalho) e residiu brevemente em sua casa. Este, que era casado, apaixonou-se prontamente pelo adolescente calado, de olhos azuis e cabelo castanho-claro comprido. Tornaram-se amantes e levaram uma vida ociosa, regrada a absinto e haxixe. Escandalizaram o círculo literário parisiense por causa do comportamento ultrajante de Rimbaud, o arquetípico enfant terrible, que durante este período continuou a escrever notáveis versos visionários.

O caso amoroso tempestuoso do Rimbaud e Verlaine os levou a Londres em setembro de 1872, Verlaine abandonando sua esposa e um filho pequeno (ambos sofriam de abusos durante as iras alcoólicas de Verlaine). Os amantes viveram em uma pobreza considerável, em Bloomsbury e em Camden Town, desprezando uma vida de ensino e uma pensão da mãe de Verlaine. Rimbaud passou seus dias no Reading Room do British Museum onde "calor, luz, penas e tinta eram de graça".

Em junho de 1873, Verlaine voltou para Paris, onde a ausência de Rimbaud foi difícil de agüentar. Em oito de julho, ele mandou um telegrama ao jovem poeta, lhe dando instruções para ir ao Hotel Liège em [[Bruxelas]; Rimbaud concordou imediatamente. O encontro de Bruxelas foi péssimo; um argumentando contra o outro e Verlaine bebendo constantemente. Na manhã de dez de julho, Verlaine comprou um revolver e munição; à tarde, numa "fúria de bêbado", disparou dois tiros em Rimbaud, um deles ferindo o poeta de dezoito anos no pulso.

Rimbaud considerou o ferimento superficial e a princípio não acusou Verlaine. Após isto, ele e sua mãe acompanharam Rimbaud a uma estação de trem em Bruxelas, onde Verlaine se comportou como um louco. Isto fez Rimbaud sentir medo do poeta, que então se virou e foi embora. Em suas palavras "então eu [Rimbaud] implorei para um policial o prender [Verlaine]". Ele foi detido por tentativa de homicídio e submetido a um exame médico humilhante. Também foi interrogado sobre sua correspondência íntima com seu amante e sobre as acusações de sua mulher sobre a natureza de sua relação com Rimbaud, que eventualmente retirou suas queixas, porém o juiz condenou Verlaine a dois anos de prisão.

Rimbaud retornou a sua casa em Charleville e completou sua prosa Une Saison em Enfer (Uma Estação no Inferno), considerada pioneira nas instâncias do simbolismo moderno e escreveu uma descrição sobre sua vida de drôle de ménage (farsa doméstica) com Verlaine, seu frère pitoyable (lamentável irmão) e a vierge folle (virgem louca) por quem ele era um l'époux infernal (noivo infernal). Em 1874 retornou para Londres com o poeta Germain Nouveau e suas arrasantes Illuminações.

Rimbaud e Verlaine se encontraram pela última vez em março de 1875, em Stuttgart, Alemanha, depois que o último saiu da prisão e se converteu ao catolicismo. Rimbaud acabou por desistir de escrever e decidiu-se por uma vida fixa, de trabalho; alguns especulam que ele ainda possuía vivo o seu antigo estado selvagem, enquanto outros sugerem que ele buscou ficar rico e independente para algum dia poder viver como um poeta despreocupado; de qualquer forma, continuou a viajar intensivamente pela Europa, principalmente a pé.

Em maio de 1876 ele se alistou como um soldado no Exército Colonial Holandês para poder viajar livremente para Java (Indonésia) onde ele prontamente desertou, retornando para a França por navio. Na residência oficial do major de Salatiga, uma pequena cidade a 46km do sul de Semarang, capital da Província Central de Java, existe uma placa de mármore declarando que Rimbaud um dia esteve na cidade.

Em dezembro de 1878, Rimbaud chegou a Lanarca, Chipre, onde trabalhou para uma empresa de construção como capataz numa pedreira. Em maio do ano seguinte teve que deixar Chipre por causa de uma febre, que mais tarde, na França, foi diagnosticada como febre tifóide. Em 1880 Rimbaud finalmente adaptou-se em Aden como um empregado principal na agência de Bardey. Ele teve várias mulheres nativas como amantes e por algum tempo viveu com uma amante da Etiópia. Em 1884 ele deixou o trabalho na Bardey para se tornar um mercador por conta própria em Harar, Etiópia. Notavelmente, as vendas de Rimbaud incluíam café e armas. Rimbaud desenvolveu sinovite em seu joelho direito e subseqüentemente um carcinoma no mesmo joelho. Seu estado de saúde o forçou a partir para a França em nove de maio, onde foi admitido num hospital em Marseille, e ali teve sua perna amputada a vinte e sete de maio. Após uma curta estadia na casa de sua família, voltou a viajar para a África, mas sua condição médica piorou durante a viagem, e logo foi readmitido no mesmo hospital em Marseille. Lá, após algum tempo de sofrimento e eventuais visitas de sua irmã Isabelle, Rimbaud morreu a dez de novembro de 1891, com 37 anos, e seu corpo foi enterrado no jazigo da família em Charleville.


Resumo Cronológico:

1854: Em 20 de outubro, nasce Jean Nicholas-Arthur Rimbaud em Charleville (norte da Franca). Seu pai, Fréderic Rimbaud, estava ausente. Neste mesmo ano sua mãe herdará, com a morte do pai, uma fazenda em Roche. Arthur ganha um irmão, Fréderic, nascido em 1853.

1857: Victorine Pauline Vitalie, sua primeira irmã, nasce em 4 de junho, mas morre no mês seguinte.

1858: Sua irmã Vitalie Rimbaud nasce no dia 15 de junho. Ela guardará um diário de informações preciosas sobre a vida do irmão Arthur.

1860: Nasce Isabelle Rimbaud, que se tornará a guardiã das obras de Arthur e também sua grande amiga, o acompanhando ao decorrer de sua agonia. Em agosto seus pais separam-se definitivamente. O capitão Rimbaud engaja-se na guarnição de Grenoble, de onde não dará mais sinal de vida.

1861: Rimbaud inicia seus estudos na Instituição Rossat, em outubro deste ano, e mostra-se um aluno precoce, alcançando as melhores notas.

1869: Seu primeiro prêmio literário acontece no Concurso Acadêmico de Douai, um concurso de versos latinos. Escreve seu primeiro poema conhecido em francês em dezembro deste ano, intitulado : "Les Etrennes des Orphelins".

1870: Ingressa na escola Georges Izambard, em janeiro. Escreve uma carta ao poeta Théodore de Banville após alguns meses, apresentando os poemas "Sensation", "Ophélie" e "Credo in Unam". No dia 19 de julho inicia a Guerra Franco-Prussiana. Um mês depois, Rimbaud foge de casa e vai de trem a Paris. É preso na chegada, e sai graças e intervenção de Izambard, que o leva de volta a Charleville. Em 7 de outubro foge novamente, a pé, passando por Fumay, Charleroi e Bruxelas até chegar a Douai. Durante a jornada, escreve os poemas "Au Cabaret Vert" e "Ma Boheme".

1871: Em fevereiro faz sua terceira fuga, de trem, com destino a Paris, onde fica por 15 dias. Volta a pé a Charleville. Em 18 de marco Rimbaud passa a contribuir com o jornal Le Progrès des Ardennes, em correlacão com a Comuna de Paris. De acordo com alguns autores, ele próprio teria participado da Comuna entre abril e maio. Neste mesmo mês escreve ao escritor Paul Verlaine "Lettre du Voyant", e compõe paralelamente "Le Bateau Ivre". Recebe resposta de Verlaine, no verão, que escreveu : "Venha, querida grande alma, eu o espero".

1871: Em setembro, comeca suas andancas pela Europa. Vai a Paris, onde é acolhido por Verlaine. É bem recebido entre os poetas parisienses com seu "Le Bateau Ivre".

1872: Mathilde, mulher de Verlaine, exige que o marido se afaste de Rimbaud. Entretanto, em julho, os dois viajam juntos e são presos em Arras, em decorrência de "conduta suspeita". Em setembro chegam a Londres. Três meses após, Rimbaud volta a Charleville, atendendo o pedido de sua mãe.

1873: Em janeiro, Verlaine, doente, chama Rimbaud a Londres. Em 3 de julho os dois se afastam, e Verlaine viaja a Bruxelas. Rimbaud o segue alguns dias depois e, durante uma discussão, leva dois tiros de revólver de Verlaine, que lesam seu punho esquerdo. Rimbaud volta a Paris, e antes de partir, denuncia seu amigo a um guarda, na estacão de trem. Verlaine é preso. Após o incidente, Rimbaud inicia o poema "Une Saison en Enfer" em abril.

1874: As "Iluminacões" iniciam-se em marco, quando viaja com o poeta Germain Noveau a Londres e escreve a maior parte da obra. Noveau retorna a Franca em junho. Rimbaud permanece e, doente, recebe a visita da mãe e da irmã, Vitalie. Publica em novembro o anúncio : "Parisiense de altos conhecimentos literários e linguísticos e excelente conversacão ficaria contente em acompanhar um gentleman ou uma família que desejem viajar aos países do Sul ou do Oriente ".

1875: Viaja para Stuttgart em fevereiro, e trabalha como preceptor. Verlaine é solto em marco, e procura Rimbaud com intuito, em vão, de convertê-lo ao catolicismo. Em maio, Rimbaud vai a pé a Itália. Retorna a Charleville doente, onde passa a maior parte do inverno. Em 18 de dezembro, morre Vitalie.

1876: Em abril viaja a Viena; é assaltado e acaba sendo expulso do país. No mês seguinte engaja-se no exército colonial holandês. Em julho embarca para Java, onde deserta e foge. Retorna a Charleville no último dia do ano.

1877: Viaja pela Suécia e Dinamarca, trabalhando como intérprete de um circo de Hamburgo.

1878: Vai a Gênova em outubro, de onde embarca meses depois para Alexandria. Arranja um emprego como capataz na pedreira de uma firma francesa, em Chipre.

1879: Novamente retorna, doente, à família, para restabelecer-se de tifo. Após uma melhora, torna-se comerciante na África.

1880: Parte para o Egito em junho, onde arranja emprego, em Áden, numa firma comercial de café e couro, que o transfere para sua filial na Etiópia. Viaja 20 dias a cavalo pelo deserto, chegando ao seu destino em dezembro.

1881: Prossegue como comerciante, fazendo negócios com peles e marfim no interior da África. Envia, por carta, fotos a família, as quais surpreendem pela extrema mudança fisionômica : pele escura, magro e cabeça raspada.

1882: Torna-se o primeiro europeu a percorrer o rio Ugadine, seguindo a jornada como negociante da empresa onde trabalha, que o encarrega de explorar o deserto da Somália.

1883: Recebe notícias de sua irmã Isabelle, que pede para visitá-lo, mas rejeita a idéia respondendo : "Isto aqui em um fundo de vulcão". Aconselha-a a casar e diz que, se pudesse, também constituiria uma família. Em abril, retorna a Harrar (Etiópia).

1884: Passa e viver em Áden, após a empresa onde trabalha falir. Mora nessa época com uma jovem abissínia.

1885: Na Franca, seis poemas inéditos seus são publicados por Verlaine, entre eles "Le Bateau Ivre". Rimbaud junta-se a Pierre Labatut, no final do ano, no comércio de tráfico de armas.

1886: Suas "Iluminações" são publicadas por Verlaine, em maio, na revista Vogue, que apresenta o autor como "o falecido Arthur Rimbaud". Chefia uma caravana levando armas para os rebeldes que lutam pela independência na Etiópia meses depois, numa viagem que dura quatro meses.

1887: Passa o mês de abril no Cairo, onde descansa e escreve à família : " Sinto que minha existência periclita. Carrego sempre comigo, atados na cintura, 16 mil francos-ouros, que pesam oito quilos ".

1888/90: Ingressa novamente em uma jornada, comandando uma caravana de 200 camelos e 3 mil fuzis, com destino ao líder rebelde Makonnen. Nesta época trabalha como diretor de uma feitoria. Em julho de 1890 é surpreendido com uma carta da revista Le France Moderne, que pede sua colaboração literária.

1891: Em abril é internado em Áden, em decorrência de um inchaço em sua perna direita. Quatro meses depois, retorna a Franca, onde convalesce no hospital da Conception, em Marselha. Recebe a visita de sua mãe. Sua perna é amputada, após constatação de câncer. No mesmo mês encontra-se com a irmã Isabelle, em Roche, com quem viaja, em agosto, para Marselha. Volta a ser internado e morre em 10 de novembro. É enterrado quatro dias depois em Charleville.

Arthur Rimbaud publicou, em vida, apenas uma obra, Une saison en enfer (Uma temporada no inferno), em 1873. Porém, escreveu ainda outras duas: Poésies (1871) e Illuminations (1873). Nesses dois livros, verifica-se uma aproximação sinestésica entre as palavras, os sons, as cores e os cheiros. Trata-se de uma característica marcante do Simbolismo, cujo prenúncio se deu com Charles Baudelaire em As flores do mal.

Rimbaud pretendeu compor um novo universo através da sua poesia. Para tanto não mediu esforços, indo a lugares os mais indesejáveis, como se verifica nesse trecho:

Queremos que o fogo nos queime o cérebro
Imergir no abismo, no inferno ou no céu, o que importa?
Ao fundo do desconhecido para encontrar o novo!

Suas atitudes se caracterizam por uma revisão do mundo: da moral judaico-cristã e da sociedade burguesa, capitalista. Tal objetivo é flagrante, por exemplo, em um poema como "Vogais" (Iluminações), no qual estabelece uma relação entre as cores, as vogais e os símbolos do Universo:

A negro, E branco, I vermelho, U verde, O azul: vogais

O A representaria a existência em uma nova ordem; o E a água, sem a qual não pode haver vida; o I representa o sexo; o U a vida bucólica e o retorno à natureza; e O o espaço celeste, o além-Terra. É interessante assinalar que Rimbaud abandona, até certo ponto, toda essa fulguração destruidora e recriadora em Uma temporada no inferno, ainda que permaneça a idéia de transformar a linguagem literária, conferindo-lhe uma simbologia perdida devido ao materialismo capitalista. Eis uma aspecto da importância do legado de Rimbaud, que influenciou toda uma geração, incluindo o Simbolismo no Brasil, o Surrealismo de André Breton e também músicos como Jim Morrison, do extinto grupo de rock The Doors.

Soneto do olho-do-cu

"as duas primeiras estrofes são de Paul Verlaine
e as duas últimas de Arthur Rimbaud"



Obscuro e franzido como um cravo roxo,
Humilde ele respira escondido na espuma,
Úmido ainda do amor que pelas curvas suaves
Dos glúteos brancos desce à orla de sua auréola.


Uns filamentos como lágrimas de leite,
Choraram ao vento inclemente que os expulsa,
Passando por calhaus de uma argila vermelha,
Para escorrer por fim ao longo das encostas.


Muita vez minha boca uniu-se a esta ventosa,
Sem poder ter o coito material, minha alma
Fez dele um lacrimário, um ninho de soluços.


Ele é a tonta azeitona, a flauta carinhosa,
Tubo por onde desce a divina pralina,
Canaã feminino que eclode na umidade.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Saudades de um segundo(eterno)

Saudades de um segundo(eterno)

É como querer voltar ao tempo
e ficar apenas de mãos entrelaçadas.
Em silêncio,
Onde nada mais importa,
Onde nada nos afeta.

As coisas simples, são as mais belas,
Mas geralmente acabam por passar despercebidas.
Um toque, um brilho nos olhos ou uma palavra,
Um segundo eterno,
que ficara gravado para sempre.

Assim como um sonho bom,
Do qual eu jamais quero acordar,
Mas que quando acordo, tenho vontade de voltar a dormir
E apenas ficar em silêncio e em paz.
(E por um momento, perder a razão de tudo)

19/10/2009
Depois de anos!
Rafael Churai Feijes

Poema em construção

Poema em construção

(Construção)

Ícaro Bernadino.(2009)

Novidades

Novidades

E partir de agora, vou falar apenas novidades.
...

19/10/2009
Rafael Churai Feijes

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma noite de inspiração

Uma noite de inspiração

Falsificação

Nós somos os processos de falsificação do século XXI,
Falisificamos o céu,
Falsificamos o habitat natural,
Para artificial dos animais,
Falsificamos nossas vidas,
Falsificamos nossos ideais.

Nessa selva,
Quem come hoje em dia é o humano
E o leão é morto,
Por seguir o seu instinto,
O nosso já foi esquecido
E morre de raiva da gente!

Quantos raios já cairam em um cachorro?
Quantos raios já cairam em humanos?
Hoje ele é visto como um bêbado, de rua
Mas foi criado naturalmente,
Do processo de evolução
Apenas uma maneira,
De esquecer e se esquentar
Assim ficar mais confortavel
Existem falsificações de felicidade
Mas apenas por um momento
Um breve momento.

E quando você cair em si
Já será tarde.

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Grandeza

Eu acordava e pedia a Deus todos os dias, uma maneira de me tornar grande, para fazer algo um pouco melhor com o meu trabalho, inspiração não me faltava criava coisas belas e até participava de algumas galerias, com minhas fotografias e curtas metragens de nascimentos, mortes e apodrecimentos. Uma arte única, bela, porém muito simples, pois ela retrata o começo, o fim e a nossa única certeza o apodrecimento, de resto o que nos acontece não faz diferença a não ser que sejamos um Alexander Supertramp e marcamos a historia de alguma maneira e é para isso que eu acordo todos os dias e saio em busca de nascimentos de borboletas, momentos de suicidio, cadaveres em decomposição nos lagos, meu trabalho formal ajuda muito nisso, fica muito mais fácil quando se trabalho de papelocopista, não tenho certeza, mas talvez essa coisa de mexer com os mortos, não faz muito bem a alma e a pessoa acaba morrendo por dentro antes mesmo da morte.

Sonho

Por isso que eu peço um grande momento de inspiração, para um simples segundo eu marcar a cabeça das pessoas e talvez assim elas começarem a viver mais e fazer o que sempre tiveram vontade e correr atras dos seus sonhos.

O inicio

Não é facil viver sozinho,
Acordar,
Olhar para o lado
E não ter ninguém

Não é fácil ter passos grandes,
Ser pequeno
E querer crescer,
Dentro de uma garrafa.

Não é fácil todos os momentos,
Nem o do nascimento,
Nosso primeiro trauma
Ainda bem que não lembramos.

Não é fácil viver em uma cadeia,
De carbono, água,
Fungos, bacterias, antibioticos
E globulos brancos necessitados.

Para explicar vou dar uma palavra do que me aconteceu, São Paulo, 1992 eu com os meus 6 anos de idade, voltando de carro, no banco de tras, do hospital para ver minha única avó quase viva e quase morta, eram 3:45 da manhã conforme diz o documento, qunado veio um carro na contra mão e bateu violentamente de frente em nós e eu por milagre fui encontrado brincando com o sangue de minha mãe, com muitos cortes sobre meu corpo, quase no mesmo momento 3:42 minha avó teria me deixado também...

Não acredito que existem pessoas fortes ou fracas, acredito apenas que cada um tem a cruz que pode carregar, ninguém carregaria a minha, nem eu carregaria a de outro, pois seria pesada demais.Mas a minha cruz nem eu consegui carregar, passei três anos internado num hospital psiquiatrico, 3 anos sem falar uma palavra e sem nenhuma visita, pois meus familiares já estavam mortos, após fui levado para adoação, não que eu iria ser adotado, pois uma criança mutilada ninguém quer!.
Aos 12 anos, pelo que me lembro vi algo que mudou minha vida completamente fotografias de uma pessoa qualquer que estava nos visitando e assim começou a minha historia e assim eu quero que ela acabe.

Fim

Você já imaginou como seria saltar da rua Joao Bricola nº24, torre do Banespa, em horario de pico de uma segunda-feira as 7hrs e 30min ?Eu já, e é isso que vou fazer espalhar 10 cameras nas proximidades, levar uma comigo e deixar uma para o foco de cima.

O momento esperado

Como era linda,
Aquela manhã ensolarada,
Mas com uma garoa fina ao mesmo tempo,
É verão epoca de semear os bons frutos e dos arco-iris

Chegar até aqui não foi algo fácil,
Driblar toda a segurança,
Calcular exatamente o ponto das cameras
O que foi fácil foi à coragem.

Olhei a paisagem,respirei, esperei
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10...
Tomei distância (parece que estou cada vez mais perto)
Impulso (parece que mais rápido vou atingi-los)
O salto (Vamos!!!!!!!!!).

A queda, foi à coisa mais demorada em toda minha vida, imagina ver toda sua vida em camera lenta, branco e azul claro, mas ao mesmo tempo não conseguir ver nada, apenas riscos, riscos e riscos que vão se aumentando, até que você chega perto e já não existe mais nada.

Rafael Churai Feijes 02/07/2009

domingo, 7 de junho de 2009

Cigarro e um pouquinho do mundo.

Cigarro e um pouquinho do mundo.

Cigarro é uma droga que causa danos a longo prazo, nos anos 70 fumar era bonito, observe nos filmes a maioria dos atores fumavam, existia propaganda de cigarros em tudo, a mídia apoiava a indústria de cigarro (claro era bem lucrativa), até que o governo começou a ter prejuízos com gastos na saúde, ou seja, ele tem mais gastos com os males do cigarro, do que ganha com os impostos sobre ele.
Mas agora que vem o problema, a população está começando a fumar Yes, San Marino, Eight, ou qualquer cigarro que faz muito mais mal a saúde e contrabandeados de nossos países vizinhos e é claro que não temos uma boa fiscalização nas fronteiras.

O que é engraçado que o SUS(sistema único de saúde) tem muito mais gastos, com pacientes vitimas de trânsito, com problemas renais crônicos, com câncer e mais um monte de doenças.
Eu digo vitima, porque somos vitimas mesmo, o nosso governo só investiu em estradas e não temos um transporte público de qualidade(não podemos reclamar, não reivindicamos nossos direitos).Sendo assim, poluímos bem mais, acontecem muitos mais acidentes, temos cada vez mais congestionamentos e uma infinidade de problemas que todos vêm no jornal ou presenciam pessoalmente dia a dia. Temos tecnologia para produzimos motores a água, mas preferimos fazer guerra por causa dos dinossauros esmagados pela montanha a milhões de anos.

O lixo das comidas fast food (Mc Donnalds, Habbib´s em geral...), faz mais mal que o cigarro quase... Mas isso eles não falam nada, comer carne de porco faz muito mal, mas isso ninguém fala, o terceiro maior poluente do mundo é o peido das vacas e as florestas são destruídas para fazer pasto, temos dados atuais que 80% da floresta Amazônica desmatada virou pasto. Pior ainda foi com a mata Atlântica não é preciso nem comentar a situação, acabamos com quase tudo.
E é dessa sua comida que você nem sabe o que, que causa grande parte dos seus problemas renais, cardíacos, circulatórios e até cerebrais se uma larva for parar no seu cérebro.

O problema não é fumar um maço por semana, mas sim quem fuma três, quatro, dois maços por dia. Só de você morar na grande São Paulo já está inalando de 2 a 3 cigarros por dia sem fumar.
E se as pessoas tivessem o minimo de educação, não precisaria ter nenhuma lei contra fumos em lugares fechados. Ninguém precisa acompanhar o seu vicio, se você quer se fazer mal faça sozinho. Mas ninguém tem mais consciência de nada, algumas leis são bem engraçadas, proibido dirigir sem o cinto de segurança, proibido dirigir sem o uso de capacete, deixa o cidadão bater a cabeça no vidro, se ele não tem amor próprio e nem consciência não posso fazer nada por isso. Não so professor, nem pai dele. Mas claro que o cidadão nunca pensou nisso e sim na multa no final do mês.
Você tem algum vicio?
Raras são as pessoas que não o tem hoje em dia, ainda mais nesse mundo estressado em que vivemos.
Existem estudos recentes que fumar pouco, mas descontar a raiva no cigarro, ao invés de aumentar a chance de contrair câncer, pode até diminuir.
Mas fumar também é um absurdo, olha a que ponto nojento nós chegamos, fazer uma coisa que faz mal ao corpo, mas que pode prevenir outra pior.
Vai entender. (?).
Não estou defendendo o cigarro só estou mostrando como tudo é ridículo!
Qual vai ser a doença da nossa geração?
Câncer.
Por quê?
Ficamos guardando rancores, raivas e todas essas emoções ruins, no nosso estômago, intestino entre outros orgãos, enquanto assistimos futebol, big brother e outras bostas. Isso me parece um pouco pão e circo, te damos diversão e depois soltamos os leões.
Porque você acha que na ditadura militar o Brasil investiu tanto na seleção Brasileira de futebol...
Engraçado, né?
Como começa fazer um pouco mais de sentido quando se pensa um pouquinho.


Pensar demais faz mal a saúde e a ignorância é uma benção dada por lúcifer, mas ainda sim é uma benção.
Mas não pense vocês que sou eu grande pensador, é que impressionantemente poucos são os que pensam um pouco hoje em dia,
Mas a ditadura passou e pelo menos aqui e a força física de poder foi superada por outros meios.
Mas eles não precisam mais dela mesmo, eles estão transformam as mentes das pessoas cada vez mais em um buraco de nada consumistas, com costumes já impostos por seus pais e seu país. Vão literalmente te fodendo pelas costas.
Hitler já falava a propaganda é a alma do negócio, claro 60% das pessoas absorvem mais informações com os olhos, então vamos encher o mundo de propagandas e mensagens subliminares.

Eu vejo a nossa sociedade, como nós vemos a idade média hoje em dia, ou seja, uma bosta.
Aposto que daqui a muitas gerações eles vão ler em seus computadores de ultima geração, 2009 a sociedade que muitos viviam no luxo e outros do lixo, que os poucos que tinham dinheiro sobrando , juntavam , juntavam , juntavam , juntavam mais e não sabiam mais o que fazer com tanto dinheiro. E quando eles se frustavam com o capital tinham grandes chances de se tornarem psicopatas, porque o dinheiro não trouxe tudo o que eles queriam (caso mais que normal dos Estados Unidos da América). De um lado eles tinham fome, guerra, doenças, morte e do outro tudo ¨bonitinho¨.
Ande na Avenida Paulista, enquanto um passa de limousine, tem um mendigo no chão.
Para que tudo isso???
Isso porque vivemos em uma população que a maioria ainda é católica e que acredita em um Deus. Pena que a bíblia é o livro mais vendido no mundo, mas não o mais lido.
Eu poderia escrever durante diversos assuntos, mas isso levaria minha vida inteira apenas criticando, como muitos vão ler esse texto, falar que eu estou certo e não vão mudar nada.Cansei de escrever!

Passar bem!

Rafael Churai Feijes

sábado, 6 de junho de 2009

Eu, ainda...

Eu, ainda...

Nada aqui é real
A não ser algumas borboletas
Que andam sem eira
Na beira

Nada aqui tem gosto
A não ser o esgoto
Que vai à frente
E volta para trás

Nada aqui enxerga
A não ser o olho
Que tudo vê
E nada sente

Nada reduz
Fica tudo parado
Aqui dentro
Do lado de fora

E agora?
Ainda, tenho que ficar aqui.
Com um olho aberto
E o outro fechado

Uma orelha ligada
E a outra desligada.
Notando as pessoas
E suas pegadas

Mas, por quê?
Você não vem até aqui?
Bom, eu só espero que o hoje,
Não passe apenas por hoje

Rafael Churai Feijes acredito que em 2007

Cria

Cria

Não comece a me encarar
Deixe-me começar
Vá um pouco mais fundo
Mergulhe nessa profunda estrada

Não precisa se assustar
Pare de me olhar
Eu não sou quem ira te salvar
Eu não sei onde você queria parar

Querendo a atenção chamar
Ficava a clamar
Não fique tão desesperada
Tente se acalmar

Hey , garota se olhe no espelho
Seu nariz não para sangrar
Hey , garota olhe para o espelho!!
Dentro, fora, dentro , fora , dentro , fora , dentro , fora

O que você vê?
Aonde você vai?
O que você quer?
Adormeça garota

Coloque um fim neste sofrimento todo
Esqueça sua mãe
Ela não quer mais você
E você já levou tudo o que ela tem

Uma ultima injeção para o seu fim
Adrenalina solúvel
Pura, abominável
Desejável, vá a fundo.

O mundo não é mais para você
É uma pena eu não poder fazer coisa alguma
Mas te fazer viver
É te fazer sofrer

Adormeça criança...
Boa noite, meu amor.
Eu só espero poder dar um futuro melhor a nossa filha
Mas onde ela está?

Rafael Churai Feijes 2008

Terminal I (baseado em fatos reais)

Terminal I (baseado em fatos reais)

Eu estou enforcado em uma árvore.
Desacostumado com tal violência.
Deus está olhando para mim
e eu estou preparado para o grande silêncio.
Aqui é onde nós colocamos os pingos no I
E não temos como escapar.
Como eu, pude acabar aqui?
Deve ser por causa da falta de bondade.
Sim já fiz muitas coisas ruins,
muitas das quais vocês nem podem imaginar
e isso tudo ainda parece ser fruto de mim.
Algo de dentro para fora,
de fora para dentro.(o que machuca mais)
Tantos medicamentos,
Eu vou sumir mesmo assim,
Eu não sinto mais meus pés ao chão
Eu lembro do tempo em que eu era menino
E trabalhava na roça,
Vida simples, mas digna e bela.
Até quando veio aquele homem,
Que me ofereceu grande ajuda,
Para fazer trabalho desonesto,
Nunca deveria ter aceitado, nunca.


Relato de 2008 Rafael Churai Feijes

Escolhas

Isso é muito pessoal, mas foda-se, deixa armazenado ai!

Escolhas

Caso eu tivesse lhe dados ouvidos,
eu não teria feito metade das bobeiras que eu fiz.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
o meu mundo seria outro.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
eu não estaria com esse cigarro na boca hoje.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
o meu mundo seria colorido
e não preto , branco e amarelo.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
seria muito mais completo.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
não seria só confusão.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
muitas coisas seriam diferentes.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos,
eu seria feliz.
Caso eu tivesse lhe dado ouvidos...

Tudo na vida são escolhas,
você pode se afastar,ficar e correr.
Mas raramente a vida lhe dá duas oportunidades
e é exatamente isso que eu quero!
É isso que me consome,
os meus erros.
Porque acertos não sei se tive,
tentei fugir pensando que era novo,
mas você já tinha maturidade.
Com apenas 14 anos
e eu com 15, não.
Maldita seja as mulheres!
Vou ter que viver, com isso e aquilo
porque por incrivel que pareça
eu também amei
e não vejo outro.
Mas perdi,
eu perdi!
Para eu mesmo
com todas as chances.


E me deixe sozinho porque
eu preciso evaporar e cair de novo!
Para ver se algo novo,
Nasce a partir de mim.
Se ir atras não adiantar.

Rafael Churai Feijes (?)

Parado

Parado

Eu sei que estou parado
Aqui sentado
Do lado de dentro
De fora

E agora ?
Eu tenho que ficar aqui
Tente chegar um pouco mais perto
Não se assuste

Isso é só um porcento de mim
Tudo o que eu queria lhe mostrar
E os outros noventa e nove fica confinado a mim
Mesmo que isso me mate

Eu vejo o futuro
E ele não é bom
As pessoas , as pessoas , pessoinhas
São malvadas , malvadas , malvadinhas

Por favor , me deixe em paz
Não encoste mais mim
Porque de agora em diante
Sou eu , eu , eu , eu , eu , eu ...

Rafael Churai Feijes acredito qeu muit antigo 2005

1+1=3

1+1=3(quando temos certeza)

Um mais um , igual a três
Porque dois mais dois igual a cinco
Mas isso é tudo besteira
Não tenho certeza
Do que você tem certeza ?
Eu tenho certeza
Mas tenho medo
E se não tivesse medo e certeza ?
Junto com você
Seria perfeito

Rafael Churai Feijes acredito 2008

E no final... E não existe coisa mais triste do que pessoas em um cemiterio

E no final...

Nada , não estamos fazendo nada
Só estamos sentados imaginando por que nada acontece
Todos estão em uma cadeira , fazendo nada
E continuam não fazendo nada , bebendo , fumando
Nada está acontecendo
Ninguém parece se importar na sua cadeira
Fazendo nada

Eu ando pelo parque
Embaixo de um lindo céu azul
Pensando eu acho que esse lugar
seria um lugar tão solitario para morrer
tão solitario para morrer

Nada,não estamos fazendo nada
Literalmente congelados por não acontecer nada
Algo tem que mudar
Porque não é mais estranho
Não fazer nada
E sentir agudamente cada mili-segundo passar
E poder ignorar , isso é triste
Mas sabemos que no final tudo acaba em nada

Eu ando pelo parque
Embaixo desse céu azul
Pensando sobre todas as formas diferentes que fariam uma forma solitaria
para morrer
todas as formas solitarias para morrer

E no final...
Tudo acaba em nada

E não existe coisa mais triste do que pessoas em um cemiterio

Pedaços de biblia por todos os lados
Eu vejo uma velha senhora
Resando e torcendo para morrer logo
Para ficar ao lado do seu único homem novamente
Mas do que adiantará uma reza agora ?

E um velho se rastejando
Por entre sombras
Desolado , acabado , realmente sentido
Pela morte da sua adoravel esposa
Que já foi comida pelas minhocas
A mais de 20 anos

Não me cabe
Mas se esses dois velhos se encontrassem iriam ser muito mais felizes.

Rafael Churai Feijes 2008

Não são as crianças que dizem a verdade?

Passou...

Não são as crianças que dizem a verdade?

No pega-pega
Pega

No esconde-esconde
Se esconde

O que um constrói
O outro destrói

No vai e vem
De uma balança

Um chora no canto
Outro chora no manto

Mas como crianças
Brinca , pula , dança

Mas quer saber uma coisa?
Segredo...
Amor só se tem uma vez na vida

E felizmente
No gira-gira
O mundo gira

E me traz a saudade
Para um pouco mais perto

E como numa gangorra
Temos altos e baixos
Claro

Mas agora, pára tudo.
Que agora eu quero ficar um pouco mais perto
Aqui com você.

Rafael Churai Feijes 2008

Um passo para frente e você não está mais no mesmo lugar.

Um passo para frente e você não está mais no mesmo lugar.

Três segundos sem pensar
e sua vida acaba.
Um passo errado é tudo que nós precisamos,
uma escolha rápida e dificil
e um caminho pela frente
Nada para trás,
somente lembranças
das quais muitas aposto que você se arrepende.

Eu os convido meus amigos.
A viver!
Pois o homem que nada vê,
só dorme.
O homem que pouco enxerga.
viaja pouco.
Mas o homem que tem todas as visões,
vive na estrada.
Pois ela é o meio e o fim.

Rafael Churai Feijes acredito que começo de 2009

Nós, eu diferente de vocês.

Nós, eu diferente de vocês

Senhores, gostaria de lhes apresentar o mal do século,
com toda licença,
e ele vocês já conhecem muito bem.
Escute aqui o que tenho a nos falar,
nós, porque eu também.
Vosmecês já os conhecem
e muito bem.
Em casa esquina,
cada buraco,
cada pedaço,
a um deles, invasores.
Destruindo, cortando,
desgraçando tudo o que encontram.
E só não o fazem mais porque não conseguem.
Agora que já o conhecem,
vosmecês me dais licença,
pois eu não quero mais viver.
Cansei de procurar a cura,
das nossas próprias doenças,
Sendo elas (a maioria), dentro de nós mesmos.
Já me dei conta, nós somos apenas animais.
E da terra viemos
e a terra retornaremos.
Pelados nascemos
e sem nada voltaremos.
E não irá nada acontecer
e depois de um tempo,
Seja ele qual for, vamos acabar no esquecimento.
Pois o tempo meu amigo,
o tempo destroi tudo.
E eu não vou mais adiantar esse relógio,
que nem existe
E também não os quero deixar enganar,
com qualquer livro de auto-ajuda , igreja , ou ilusão da salvação.
A salvação meu caro amigo, é nós que a temos.
E não queremos nada.
Damos sorte ao azar diariamente
e voltamos para casa descontentes.
e nem ao menos percebemos , que a vida é a mesma.
E o barco não para
e logo mais ou logo menos , ele irá naufragar.
Com os coraçãoes mais quentes e as pessoas mais competentes.
Tanto faz , vamos todos para o mesmo buraco mesmo.
Então faça alguma coisa,
Viva pelo amor de deus,
ou pelos amores seus.
E só para deixar lhes claro
O que eu faço meus amigos,
É arte!
Pois não existe arte na guera,
E sim arte no amor
Por isso eu escrevi essa noite.

Rafael churai feijes 24/09/08

Profundo

Profundo

Nós, o mundo inteligente,
estamos aqui fora.
Olhando pela janela,
os que estão lá dentro
trancafiados.
E nem vivem os apuros,
inclusos nesta redoma
de vontades passadas,
que se perdeu,
por entre caminhos mal traçados.

Rafael churai feijes 22/07/2008

O poeta põe a alma no negócio

Assim como Vinícius de Moraes

O poeta põe a alma no negócio

Não precisamos comer
E sim viver
Não precisamos nos alimentar
E sim amar

Como eu disse o poeta põe a alma no negócio

É como numa relação a dois,
A conseqüência é o sexo,
A coisa mais íntima (ou não)
Entre duas pessoas.
Já o poeta, é o poema.
Milhares de poemas para todas
Isso não quer dizer que não fazemos sexo!
Mas sim amor.
Porque amamos. Ah, como amamos!
Todas as mulheres que cruzam o nosso caminho
E mesmo as que passam rapidamente,
Tentamos aspirar todo o seu cheiro

E nós fazemos qualquer coisa para ter a mulher amada em 3 dias
Se tiver alguém que não vai para o céu, somos nós.

Já vendemos a alma ao demônio
Em troca de um amor
Perfeito,
Que acabou sendo imperfeito,
Que foi perdido.
No tempo e
Espaço.
Perdemos tudo,
Casa,
Dinheiro,
Roupa.
Mas não podemos perder o espírito,
O que nos mantem vivo
E tem que ser sempre ao vivo.

Rafael Churai Feijes 18 anos/2008

Nós mesmos

Nós mesmos

Os jovens estão se matando,
morrendo pelo tédio
e mesmo enxergando,
mesmo tendo a vontade.
Faz isso em uma velocidade
completamente insatisfatória.
Pois eu sei, que somos todos capazes,
de fazer qualquer coisa,
de mudar a trajetória.
Pelo afeto
e o afeto não deixar mais de lado.
Pois somos o contrario,
do que pensamos
e vivemos.

Rafael Churai Feijes 22/07/2008

Vida

Vida

Mentes fracas
em pensamentos,
absoltos em alucinações.
De que o mundo é maravilhoso

Vivendo por uma televisão,
comendo para sobreviver.
A TV dita, nossa vida.
A nossa vida é somente alienação.

Alienação, alienação de um pão para comer,
de uma vida melhor para viver,
de uma migalha para degustar,
de um amor que não existe , para amar.

De uma pessoa para compartilhar.
Mas nós não temos, nem mais ar para respirarmos.
Quem queria o mundo,
vendeu sua ideologia por um futuro imundo.

Besouros no caixão
Nem tenho uma tocha a mão
E pensar que um dia o mundo morrera
E tudo acabara, que seja agora, que seja agora.

Pedro e Rafael Churai 11/09/2006

6 e 9

Os poemas não são simples e sim , muito complxos.Imagine tentar passar uma lição de vida, ou algo marcante resumidamente, de maneira toalmente inovadora e muito criativa.
Já para o leitor basta decifra-lo e tentar entrar um pouco mais afundo no universo do autor.
Segua a seguir um exemplo e uma lição.

6 e 9

Eu não tenho tempo,
Eu faço o tempo.
E tudo o que eu faço,
É para ele.

Não quero ouvir,
Quero que façam,
Não quero flar.
Quero apenas, fazer.

Você pode fazer tudo,
Em apenas 3 segundos,
Ou pleo menos,
Colocar os pensamentos em ordem.

O seu corpo nunca para.
Então porque esá parada?
Isso me soa contraditório,
Até quando dormimos sonhamos.

E quando acordamos,
Mal recordamos,
De nossos próprios,
Sonhos!

Rafael Churai Feijes 04/06/2008

Deixo por vocês mesmos

Eu o chamaria hoje, de sonho passado.(infelizmente)

Deixo por vocês mesmos

Desnudei o calor em mim
agora, amassei o papel onde escrevi o frio - queimei-me
De um momento que passei,
o frio esperei,
e de repente cantei e me encantei
em uma brisa alucinante,
pessoas delirantes.
Veio o calor como um presente
A nostalgia aquece-me a fronte como uma tocha
Nostalgia das belas imagens que presenciei, rostos que vomitam sentimentos, vontades, ansiedade e pulsação,bocas abertas entupidas de dentes de todos os tipos e cores
Estes rostos me impulsionam para frente; foi nas faces que vi a beleza mágica do mundo
E então a torrente dos gritos mudos vacilou
Explodiram boca afora insultos, brandos brancos e pretos como um mundo sem flores
Por um átimo, percebendo o mundo apenas
Por um segundo o tempo pára...
Sinto como se ele se agarrasse, segurando os seundos, os centésimos de segundos
Para que cada segundo durasse eternamente
Fazendo com que todas as pessoas notassem a beleza ao redor
Mas passa, o tempo não resistir a sua própria força devastadora
Explodindo a quilômetros aqui mesmo.
Condensando o mundo a nossa própia realidade
Com caminhos vazios propagamos uma realidade, que hoje vai passar de ilusão e renascer no novo caminho.

Rafael, Diego, Churai,G3, Monge, Gabi, Lipo, Matias

19/08/2006- Parque Chico Mendes

Todos iguais

Todos iguais

Vou desenhá-los.
Sem rosto,
todos iguais,
pessoas infelizes,
que finjem ser felizes,
sem expressão,
covardes,
medrosos, assim como vocês são.
Cada dia que passa,
tenho mais raiva de vocês!
Pessoas da cidade.

Rafael Churai Feijes 14/12/2006

Certeza

Certeza

Eu sei que nada sei,
eu sei que nada eu serei.
Eu sei que enquanto viver,
eu nunca i terei.

Eu sei que vou chorar,
eu sei que vo sorrir.
Eu sei que vou te amar,
Enquanto eu existir.

Rafael Churai Feijes ano 2005

Tanto faz, tanto fez.

Tanto faz, tanto fez.

São tantos os caminhos,
eu não sei por onde andar.
A vida é um moinho,
eu não sei onde vou parar.

As estradas que levam ao nada,
as pessoas, que não dizem nada com nada.
Eu estou tão gélido,
acho que estou com medo.

De acordar e não ver o sl,
de dormir e não ver a lua.
De sorrir por mais mentiras.

De repente, tudo para.
A vida, se há vida?terminará
Ultimamente anto faz.

Rafael Churai Feijes ano 2005

O rio do riso

O rio do riso

Eu pulei no rio e o que eu vi?
Anjos de asas negras rindo de mim e
uma lua cheia de estrelas cadentes.
Todas as figuras que eu costuma ver.

Todos os meus amores estavam lá,
o meu passado e presente.
Todos riam de minha vida pequena,
em um rio tão grande.

Nós fomos ao paraíso num pequeno barco,
não havia mais nada a temer e nada do que se duvidar.
O paraíso não existe mesmo
e eu ainda pensei que um dia encontraria a paz.

Mas me enanei,
nada disso é real
e às vezes é muito bom,
se enganar no final.

Agora vou passar aqui todos os dias,
para me asseurar.
De que todos que caem para cá,
não se esqueçam o que fizeram lá.

Rafael Churai Feijes 27/09/2006

É preciso rever os conceitos básicos de sanidade

É preciso rever os conceitos básicos de sanidade

É preciso rever os conceitos básicos de sanidade,
ninguém mais no mundo está são.
É pura desilusão.
Criado pela humanidade,
de quem tem mais papéis.

No meu mundo, não haveria o mundo,
muito menos todo mundo, a não ser homens imundos,
jogados ao mundo,
em busca do nada.

Mas quem sabe,
algum dia ele o encontrara.
Assim como as grandes navegações
Porque nada leva a lugar algum
e é preciso acreditar em nenhum.

Mas o muro de Berlim foi quebrado
e esse muro de pessoas é tão forte.
Estou ficando sufocado.
Po favor, não levem mais nada,
de quem tudo acha e nada sabe.

Rafael Churai Feijes 22/09/2006

Miséria

Gosto de criar as mais diversas situações, sem nenhuma explicação(ou sim).

Miséria

Querida, eu devia ter te conhecido melhor.
Mas eu não conseguia, nem dizer olá,
Sem me assustar.Eu não sei por que,
mas agora eu penso, eu penso você era triste.
Sim você era, você era, você era.

O que eu digo, eu digo apenas de você,
por que eu amo e eu amo apenas você.
Eu queria dar um sonho a você,
que ninguém nunca lhe deu.

Lembra quando nós encontramos misérias.
Nós a vimos, nós a vimos abrindo suas asas
e lentamente voar dentro da nossa sala.
E ela pergunava por sua mente gentil.

Miséria é uma borboleta,
como suas asas pesadas vão controlando sua mente,
com seu rostinho feio,
sua longa antena
e suas asas pesadas preto e rosa.

Mas acabamos por matá-la
e você também se acabou também.
Aé hoje não sei como,
tão desesperada.
Tentando imitar uma simples bobboleta,
do décimo quinto andar de sua cadeia.

Querida, eu devia ter te conhecido melhor,
mas eu tive medo
e me sentia assustado.
Se fosse diferente,
eu teria me igualado a borboleta.

Pois não suportaria,
tanta dor.
A sua última frase(feita especialmente para mim, neste pedaço de papel quase em branco)
Eu queria ser livre, mas com tudo isso nada é possível.

Mas agora eu penso, eu penso você era triste.
Sim você era, você era, você era.
E eu sempre fui um covarde,
Um covarde, um covarde, um covarde...

Rafael Churai Feijes final de 2007, começo de 2008.

Um poema que vale guardar para a vida inteira

De:Rafael Ramos, grande amigo.
Coração de criança ileso

Oi
Sou eu, mas não quero precisar ter de falar isso
Viu meu aviso
Que só você pode pisar
Mudando de assunto...
Misturei sons e ambientes em cada palavra para você ler todas as
emoções com momentos diferente
Voltando no que eu estava falando...
Depois vou tentar deixar minhas cores na calçada num indo
colorindo rindo em frente
Espera..!Um desenho seria melhor para a parede que não pode ser
virada
Ou um poema feito para morar do lado de fora da casa,
Não importa...minha decisão interage com sua condescendência
Como um sonho verde que não se possa podar,
Porque tudo hoje em dia é uma coleção de sentimentos
Fragmentados
Em um álbum ondulando a completar

Conversou com os negativos antes de ver as fotos ?
Enquanto eu jogava a isca para tudo mudar...ou não...
Porque eu sei o que está acontecendo quando nada parece
acontecer;sem olhar;você vai ver
É um perigo se eu abrir seu mundo e ele não for do bem(obs:não
Preciso pedir as chaves...)
De qualquer maneira acabará pintando um novo você
À partir de mim!
E a tristeza vai ser só um detalhe azul em meio a uma ensolarada
felicidade envermelhada de amor
Qual o problema de ser criança para sempre?
Só observando os adultos eu já me satisfaço em insatisfação
Meu dia tem três períodos :manhã , manhã , manhã
Acordando sempre uma outra e todas , mas agora , e depois:
Amelie Poulain!

Bolero de Ravel

Eu so muito suspeito para falar desse poema, pois foi feito por mim e outro grande amigo Bruno(Harry).Ele é para ser lido de uma vez , rápido e ao final espero que você tenha visto algumas imagens.Sim, ele foi inspirado na música Bolero de Ravel-Maurice Ravel, tente ler ele com ela.

Bolero de ravel

Olhe as metralhadoras
e as crianças andando no meio da guerra
com as balas zunindo em seus ouvidos
elas não sabem
mas já estão mortas
imagine suas almas
irradiando pequenos pontos
olhe as borboletas
em cima dos corpos
são as almas que seguem seus corpos
que estão sendo levados
pelas mãos dos bons homens
os campos sem fim
a sede da garganta
a explosão do fim
e os braços no infinito
fazem vultos
que cortam as faces
e passam o sangue nas paredes
que vão se formando em medos
EU ODEIO OS MEDOS!

Rafael Churai Feijes e Bruno final de 2007

As pessoas quando vão morrer ou os 7 movimentos

As pessoas quando vão morrer ou os 7 movimentos

Movimento 1 (a perda)

Sinto-me imemore,
Ao qual ventre silencioso
Em um vácuo tremeluzente
E o vento passado

Movimento 2 (a queda)

Toda vez que eu caio
Eu levanto
Mas , você pode me achar nesse buraco de tempo?

Movimento 3 (o silêncio)

O silêncio espreita a porta
Um pouco mais a minha direita
E o vento entra
Um pouco mais acima

Movimento 4 (a perda )

Eu perdi o controle de mim mesmo
A TV desligada faz mais barulho
Alias tudo isso vem dela
Sem canal, nem som.(pula esse)

Movimento 5 (o espelho)

Eu não posso me tocar
Mas não quero mesmo
Eu sinto meus ossos
Eu não sinto eu mesmo

Movimento 6 (a morte ou retornando as origens)

Vou voltar ao nada
Onde nada anda
E tudo embola
Embolado, ao nada.

Movimento 7 (ventre dentro)

Posição de feto
Infértil eu estou
Não fertilizado
Preso aqui dentro do lado de fora.(vou ser expelido)
Não!!!!!!!

Rafael Churai Feijes acredito que final de 2007

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Não tome remédios.




(Persona-Ingmar Bergman)

Isso foi uma obra do ácido lisérgico, no pós-operatório.

Não tome remédios.
(pesadelos do dia 23/04/2007 para o dia 24/04/2007)

Cada vez que eu acordo uma luta,
Uma camiseta se forma ao lado da minha cama,
Sujas, imundas, suadas, zuadas, molhadas, úmidas.
Quando tento fechar os olhos,
Vejo filmes Franceses anos oitenta, preto e branco, de terror.
Baratas assassinas, vingativas, aranhas destrutivas, borboletas macabras.
Puf... Uma briga e eu adormeço.

Dormindo...

Sonhe com a velocidade da luz,
Pois a luz te pertence criança,
O skate, o filme, as pessoas, a menina ruiva que gostou de você.
E até no sonho você pensa em namoro?
( ) sim (X) talvez ( )não
Bêêêêê!
Eu ouvia da menina dos olhos verdes.
Eu vou te possuir para sempre!
Possuir para sempre?Não, ahhhh!
Puf... Uma imagem obscena, nitída, translúcida, aparece.
Um pênis?
É um pênis.
Meu filho, você não quer ganhar o mundo?
Pense nos marinheiros, valentes, fedidos, cheirando a estrume de peixe, carniça, malevolentes, do fundo mar.
Que tem a sua dama formosa de assunção Albuquerque a te esperar.
Elas sempre cheirosas, formosas, limpinhas e virgens!
Será que são virgens?
Ainda?
E o rei viado, que deu a bunda e ganhou o mundo!
Exclamação, exclamação, exclamação! ! !
De tudo, tudo e seja feliz!
Livre da existência material
Mas e a imaterial?
Mas aquilo que não vemos não nos atinge.
Por isso que eu vim até aqui essa noite noite.
Sou o monge budista presbiteriano da igreja de assunção do centro-oeste invertido ao quadrado.
De outra dimensão!(alias que poema é esse?).
Mas ele é bom, porque eu posso colocar o que eu quiser nele.
E no final ele vai ter um sentido.
(acredito que sim)
Final 1, 2,3...
E os monstros se foram, voltaram para sua terra.
Acordei, troquei de camiseta,
Banheiro,
Remédio,
Tédio,
Barbeiro,
Dor,
Horror
Acordei.
Ahhhhhhhhhh!!!!!!!
Nevoso,
Tédio!

Rafael Churai Feijes

Eu estou parado.

Eu estou parado

Eu estou parado,
eu sei que estou parado.
Me entende?
Que bom.

Rafael Churai Feijes 30/11/2006

Solução?

Obs:Estou tentando tirar uma foto.

Solução?


Queira eu ser criança,
Desajeitada cheia de esperança,
Pois nesse mundo, não se vive.
Sobrevive.

As horas passam sem se ver,
Trabalho, escola, sem ver,
O dourado sol nascer
E a prateada lua morrer.

E quando passo pelos parques verdes,
Ainda bate uma saudade,
Peço ao seu Deus, uma caridade.
Torne todos crianças outra vez.

Penso eu que, seria melhor.
Pensando bem,seria pior.
Não estaria aqui hoje para escrever,
Pois sendo todos crianças,não teríamos como sobreviver.

Mas ao menos seriamos livres,
Puros e inocentes.
Não cafajestes, indecentes,
Falsos e incoerentes...!

Peço também, se alguém conhecer a solução,
Desta grande questão.
Que não venha me falar,
Mas sim, faça este mundo mudar.

RAFAEL CHURAI FEIJES 06/07/2007

A tela do mosquito(O homem e o inseto).

A tela do mosquito(O homem e o inseto).

Do mesmo jeito, que não deixa entrar,
aprisiona os poucos que entram e querem a liberdade.
E como a comida é escassa.
Eles acabam morrendo, se debatendo.
Olhando a liberdade.

Invadido o seu território, o homem mata.
Mas e o inseto?
Viva o Aedes Aegypti e a nossa ignorância.

Rafael Churai Feijes 12/03/2009

Liberdade

Liberdade!

Vou morrer de viver,
Ao contrário de muitos,
Vou morrer por viver.

Vou me matar de amar,
Ao contrário de muitos,
Vou me matar de amar.

Suicidar-me por inteiro,
Afundar-me completamente,
Renascer como uma fênix,
Em um lugar completamente diferente.

Vou morrer de desgosto,
Pelo gosto que tenho pelo mundo,
Pelo gosto que tenho pelos outros.

Por querer fazer o sim,
Quando ele é não,
E o não, quando é um simples sim.

Afogar-me em um mar de rosas,
Inalar a fragância mais cara,
Ficar cara a cara
E nunca pagar nada.

Jamais irei me casar,
Nem nada construir,
Muito menos destruir.

Vou ser alma penada,
Fugir e não deixar nada,
Vou sempre em busca de tudo.

Vou morrer de viver,
Vou me matar de amar,
Suicidar-me por inteiro.

Vou morrer de desgosto,
Por querer fazer o sim
E afogar-me em um mar de rosas.

Jamais irei me casar,
Vou ser alma penada
Ao contrário de você.
LIVRE!

RAFAEL CHURAI FEIJES 15/05/2007

Olá, prazer!

Sobre Rafael Churai Feijes!