sábado, 6 de junho de 2009

Miséria

Gosto de criar as mais diversas situações, sem nenhuma explicação(ou sim).

Miséria

Querida, eu devia ter te conhecido melhor.
Mas eu não conseguia, nem dizer olá,
Sem me assustar.Eu não sei por que,
mas agora eu penso, eu penso você era triste.
Sim você era, você era, você era.

O que eu digo, eu digo apenas de você,
por que eu amo e eu amo apenas você.
Eu queria dar um sonho a você,
que ninguém nunca lhe deu.

Lembra quando nós encontramos misérias.
Nós a vimos, nós a vimos abrindo suas asas
e lentamente voar dentro da nossa sala.
E ela pergunava por sua mente gentil.

Miséria é uma borboleta,
como suas asas pesadas vão controlando sua mente,
com seu rostinho feio,
sua longa antena
e suas asas pesadas preto e rosa.

Mas acabamos por matá-la
e você também se acabou também.
Aé hoje não sei como,
tão desesperada.
Tentando imitar uma simples bobboleta,
do décimo quinto andar de sua cadeia.

Querida, eu devia ter te conhecido melhor,
mas eu tive medo
e me sentia assustado.
Se fosse diferente,
eu teria me igualado a borboleta.

Pois não suportaria,
tanta dor.
A sua última frase(feita especialmente para mim, neste pedaço de papel quase em branco)
Eu queria ser livre, mas com tudo isso nada é possível.

Mas agora eu penso, eu penso você era triste.
Sim você era, você era, você era.
E eu sempre fui um covarde,
Um covarde, um covarde, um covarde...

Rafael Churai Feijes final de 2007, começo de 2008.

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