O rio do riso
Eu pulei no rio e o que eu vi?
Anjos de asas negras rindo de mim e
uma lua cheia de estrelas cadentes.
Todas as figuras que eu costuma ver.
Todos os meus amores estavam lá,
o meu passado e presente.
Todos riam de minha vida pequena,
em um rio tão grande.
Nós fomos ao paraíso num pequeno barco,
não havia mais nada a temer e nada do que se duvidar.
O paraíso não existe mesmo
e eu ainda pensei que um dia encontraria a paz.
Mas me enanei,
nada disso é real
e às vezes é muito bom,
se enganar no final.
Agora vou passar aqui todos os dias,
para me asseurar.
De que todos que caem para cá,
não se esqueçam o que fizeram lá.
Rafael Churai Feijes 27/09/2006
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