sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Inocência ou Instinto

Inocência ou Instinto

Nos tornamos deuses
Superamos nosso “criador”
E agora passamos nossas vidas esperando...
... Que sejamos superados antes que o tempo nos engula
“Olhe aquele garoto... encontrou a felicidade e agora passa seus dias chorando, coitado cercado de um paradoxo que foge a questões e se inibe ao encarar a sobrevivência. Como ele consegue agüentar tanta dor, será possível que alguém consiga sacrificar sua própria vida para o bem de outra? Não querendo ser realista de mais, mas nesse caso acho q um deus pagão sobre saiu todas às expectativas sociais, seu nome INOCÊNCIA... Agora podemos começar a nos contorcer por não conseguirmos conviver com o fato de que no fundo mantemos de refém um corpo pequeno, sem alma, podre e largado ao tempo dentro de nós mesmos... o medo o matou e também a aquele garoto aos poucos... antes ele tivesse tido a coragem de dizer não as batidas e aos pensamentos imortais, talvez ainda houvesse um pouco de brilho em seus olhos agora... ”
O medo nos consome e nos nutri contra nós mesmo, criamos deuses que não escapam aos seus próprios pontos fracos, alimentamos esses pontos fracos como se não quiséssemos ser deuses, ou pelo menos não um que valha a pena.
- Me abrasem, sinto falta de algo que me invada sem terceiras intenções, preciso me sentir seguro fora de meu corpo, sei que não ficarei nele por tempo suficiente...
(O escuro prevalece exceto por uma luz que guia minhas palavras, há mais de um som passando pela minha cabeça e eles e misturam ao do ambiente silencioso e aberto a interpretações a qual estou no momento)
Existem vários pontos de vistas, mas isso não impede que haja uma única verdade
Existem vários pontos de vistas, mas isso não impede que haja uma única verdade
Um deja-vu literal pra fixar minha opinião sobre ter opiniões...
Alias tenho muitas e a sua é uma delas
Não que eu não tenha uma personalidade forte, crenças ou princípios
Só não quero morrer sozinho
Aceitarei dividir o centro do universo com quem queira, ou melhor, com quem sinta e viva a possibilidade de que batidas mortais consigam alcançar pensamentos imortais porque quero fazer valer à pena o que quase perdi...
...Nos tornamos deuses
Superamos nosso próprio “criador”...
Agora louvo o sentimento que criei com tanta devoção ao amor e a inocência que um dia senti.
Farei de tudo pra honrar o brilho q ainda habita meu olhar.

Everton Ramos

Nenhum comentário:

Postar um comentário