quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sobre o amor na adolescência e pulsões de um amor que não é mais viável

Sobre o amor na adolescência e pulsões de um amor que não é mais viável

E você só deseja saber se há algo que te acalme outra vez,
Ou te mate de vez,
Desde que todos os erros foram cometidos,
Seus e dela
E as promessas de amor foram quebradas,
Junto com seus sonhos,tão pequenos
Um amor, um outro alguém, uma vida.
Tudo destruído pela incapacidade de perdoar,
Incapacidade de não errar mais, de ambos
Pulsões guardadas,
Pesadelos,
Vontades,
Destruição,
Que só passará,
Quando sua alma se acalmar.

Rafael Churai Feijes 26/10/2011

No momento calmo e espero que dure pelo resto da minha vida...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Alberto Veiga- Churai

É muito bom, receber um carinho assim de um amigo! Ainda mais que ele não escreve.

Churai

CHURAI, DOS CÉUS A TERRA
O MENINO QUE NOS ENTERRA
QUE SEMPRE FLORESCE
GRATIDÃO E EMOÇÃO
E NOS DA UMA QUESTÃO.
CHURAI FICA OU CHURAI VAI?

Alberto Veiga 23/10/2011

ahushahsuhuhshauhsuahushuahus
Adorei!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tanto

Tanto

Cansado de tanta violência, gratuita
Tanta desgraça, desnecessária
Tanto pudor, tantos excessos
Tanto, tanto
Tanto tudo.
Tanto querer e não ser suficiente
Tantos acertos e mais erros
Tanta falta de amor
Tanto o querer e não fazer
Tanto poder e não fazer
Tanto querer e não poder
Tantos carros,
Tanta falta de transporte,
Tanto ar,
Tanta água, não potável
Tanto lixo,
Tantas coisas
Tantas idiotices
Cansado,só!

Rafael Churai Feijes

17/10/2011

domingo, 16 de outubro de 2011

Sobre as escolhas e as consequências

Sobre as escolhas e as consequências

Decisões, decisões
Se pararmos para pensar tudo são escolhas
Você pode escolher viver, ou morrer
Se prevenir, ou adoecer
Falar, ou calar
Agir, ou recuar
Dinamismo hereditário,
Herdado! Herdeiros, Karma dos seres humanos
Ação,
Reação
Faça sua escolha,
Faça sua vida.
E foda-se!

15/1/2011

Sobre anjos e demônios

Sobre anjos e demônios

Não existem anjos
Ao menos de carne e osso
O que existe são pessoas,
Que sofreram um pouco a mais,
Do que as outras
E acabam de algum modo,
Canalizando toda essa maldade,
Cometida com elas,
Para fazer o bem,
Ou destruir a si próprios.

A melhor arte do demonio
É que as pessoas não acreditam nele
E assim ele pode fazer qualquer coisa
Destruir mesmo os anjos
Com toda sua força malevola
Sem que nós percebemos
O que eu acabo achando uma grande mentira

Anjos são anjos
E demonios são demonios
Os dois juntos não coexistem
Nunca!

Rafael Churai Feijes
15/10/2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sobre os banheiros e o que se acontece nele

Sobre os banheiros e o que se acontece nele

Frio e húmido
Quente e húmido após um bom banho
Janelas estreitas,
Querendo esconder,
O que quer ser visto,
O que é desejado,
Ou já não é mais.
Uma privada, geralmente branca
Um lavatório.
Um espelho com muitas memórias.
Pode se ter um casal,
Apaixonado, fazendo amor
E estar ardendo em chamas.
Pode se ter um velho, que caiu
Quebrou um osso e por estar sozinho,
Pode morrer.
Pode ser sujo,
Ou limpo,
Ter baratas,
Ratos,
Estar transbordante,
Vomitado,
Empoeirado,
Ou limpo,
Cheiroso
Isso tudo não importa!
O que importa é saciar uma boa mijada!

04/10/2011

Rafael Churai Feijes

Sobre a doença e as segundas de noite

Sobre a doença e as segundas de noite

Hoje a noite está tão, amênua
Tão encantadora e acolhedora
Poucas pessoas, nada demais acontecendo
Apenas alguns poucos pensamentos
Fazem o barulho da noite
Mas a encantam muito mais
Com alguns versos dançantes.

A rua é tão mais atraente
Que ficar em casa uns poucos dias
Me trás tudo isso
Só o vento batendo
Já é pura felicidade
E o caminhar lento,
Observador
A sua sombra, que te acompanha
Os carros passando
Os carros parados
Poucas conversas
Poucos sorrisos
Tanto espaço
Tantas pessoas escondidas
Esquecidas e mortas
Tantas coisas
Para uma simples segunda a noite

(Estou me sentindo maravilhosamente bem e não é por menos!)

Rafael Churai Feijes 03/10/2011

Sobre a poesia e os mortos

Sobre a poesia e os mortos

Acredito que a poesia,
Pode ser algo divino,
Ou apenas um amontoado
De ideias caóticas,
Que Deus sabe como,
Vão para o seu consciente.
Estou começando a acreditar,
Realmente nessa história.
Pois, se a poesia não for escrita.
Há esquecemos e ponto.
Talvez a poesia não deveria nem ser escrita
E sim, vivida!
Porque ela existe em um momento
E não sei se algo é tão bom assim
Para ser eternizado.
Mas ela pode ser também, e é
Uma confusão, sem sentido
Ou com sentido, sei lá...(?)
De seu ator.
Os clássicos fazem mais sentido
Com todo aquele lixo,
Rimado e metódico.
Versos livres vêm do caos,
Do caos de seus autores,
Do caos de suas vidas,
Do caos de suas mentes
Mal resolvidas.
Mas se não vivessemos isso,
Jamais escreveríamos .
Mas ainda não há nada como
Gritar uma poesia
Em cima de um muro,
Do alto de um prédio,
De uma ponte
Porque por mais que ela possa ser ruim
Ela terá vida própria,
Uma boa vida própria.
Que pode talvez aquecer, esfriar
Fazer chorar, os ali presentes (quando se tem presentes)
E essas sim, vão tocar os ouvintes,
A mensagem!
Que pode ser apenas uma mera brincadeira do narrador.

(Risadas)

Rafael Churai Feijes 03/10/2011

Viva Jorge Mautner!