Sabe venho enfrentando uma crise de identidade social há alguns anos, realmente estou pensando porque temos que ser algo? Fazer algo? Conseguir um bom emprego? Fazer compras? Constituir uma família? Ter uma casa e um cachorro? E ser aceito pela sociedade?
Profissão é algo muito difícil de escolher mesmo aos 22 anos e essa ideia de escolher algo para o resto da vida, não é realmente assustadora?
Onde está à faculdade que nos ensina a viver, a sentir, a escrever, a conversar, a enxergar o outro como igual, a não ter pré-conceitos, estereótipos, na verdade eu penso que as faculdades te desensinam a fazer isso, parando para pensar essa classe média nova em ascensão que faz qualquer faculdade barata (porque eles podem fazer, eles podem pagar) e vão sair da faculdade mais sem conhecimento do que entraram, mas prontos para o mercado de trabalho.
Esse mundo aberto é que nós permite essa crise, antigamente no mundo fechado, você simplesmente não tinha escolha, iria seguir um comercio de sua família, ou ter a carreira que seus pais tinham. O que também não deve ser muito agradável. Na verdade o que devemos fazer é sentir realmente com o coração e partir sem medo, seja lá para o que for. Porque as coisas feitas com o coração e de boa fé não podem estar erradas.
Porque temos que ter amor sobre uma coisa, enquanto o mundo te dá possibilidades infinitas?
Hoje em dia a sua realização pessoal tem que estar ligada diretamente ao trabalho, você trabalha oito horas por dia (quando se trabalha oito), dorme oito horas, toma banho, se alimenta, faz suas necessidades com mais três horas, perde no trânsito mais duas horas e o resto de ainda temos coragem de ligar uma televisão e assistir novela. E continuar assim como bois, caminhando ao matadouro. Uma cena clássica disso é o metro em horário de pico, pessoas zumbis andando, ainda com sono para sua determinada função, doentes, saudáveis, não importa a sua situação, você apenas deve bater o seu cartão.
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